Abriu esta segunda-feira, na galeria do Centro Cultural Franco-Moçambicano, a exposição individual "Uma explosão de luz", da artista sul-africana Mercy Thokozane Minah.
As obras, de acordo com a artista, defendem que no meio das nuvens negras da opressão, do apagamento e da marginalização, a intimidade e a ternura são explosões de brilho que podem salvar as nossas vidas. “As pessoas negras são frequentemente perseguidas pela sua busca de autodeterminação, amor-próprio e cuidados pessoais. São frequentemente isoladas umas das outras e ensinadas que a ternura interpessoal não é algo que devam esperar nas suas vidas”, considera Mercy Thokozane.
O objetivo da artista nesta explicação é modelar possibilidades em que pessoas negras expansivas em termos de género - cada identidade inextricável da outra - estejam seguras, amadas e livres. Procura criar narrativas que perturbem a ideologia dominante que dita que as pessoas devem existir, ser alegres ou amadas.
"Uma explosão de luz" é a primeira coleção a solo de trabalhos de Mercy Thokozane Minah, expostos fisicamente que se refere a esta prática. Os trabalhos exploram momentos privados de intimidade partilhada entre casais.
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