O Tribunal Judicial da Machava, na província de Maputo, condenou, esta quarta-feira, a penas que variam de 4 a 7 anos de prisão, os cinco arguidos acusados de tentativa de assassinato de Momad Nini Satar, mais conhecido por Nini Satar.
Trata-se de José Ngulele e Edson Muianga, dois agentes da Polícoa da República de Moçambique (PRM) condenados a 7 anos de pisão, tidos como autores do crime que ocorreu em Fevereiro do ano passado, na B.O, local onde Nine Satar se encontra encarcerado, em cumprimento de uma pena de 24 anos pelo seu envolvimento no assassinato do jornalista Carlos Cardoso.
Na mesma sentença, o Tribunal Judicial da Machava, condenou os co-réus Damião Mula e António Chicuamba a 4 anos de prisão e Leão Wilson a 5 anos.
O Juiz da Causa, justificou que a condenação dos arguidos surge por se ter comprovado durante as sessões de audiência e julgamento, que os visados cometeram o crime de associação criminosa, ao se envolverem no esquema de tentativa de assassinato de Nini Satar.
O Juiz Lucílio Nhanombe sublinhou entretanto que do pedido cível feito pelo Ministério Publico, ficam absolvidos os réus Leão Wilson, Damião Mula e António Chicuamba, sendo que vão condenados a pagar uma multa de 400 mil meticais, a favor de estado, os réus José Ngulele e Edson Muianga.
Os advogados dos réus em causa, consideram a sentença de injusta e não descartam a possibilidade de recorrer, tal como sublinharam Alfredo Macitele e Celso tuto.
O Plano de assassinato de Nini Satar, iniciou quando este esteve internado numa das clinicas na cidade de Maputo, devido a contaminação pela covid-19, segundo comprovou o Tribunal Judicial da Machava, na Matola, província de Maputo.
Inicialmente, compreendia a utilização de um produto tóxico que deveria ser misturado na água de banho da vítima, o que veio a mudar para a possível utilização de uma arma branca. ( RM)
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