Uma unidade especial da Polícia sul-africana foi estacionada em Riverlea, sul de Joanesburgo, para lidar com mineiros ilegais.
A força-tarefa especial está envolvida na perseguição de garimpeiros ilegais, com o registo de troca de tiros.
Até ontem á noite, haviam sido detidas perto de quarenta pessoas, a maioria indocumentadas e ligadas ao garimpo ilegal.
A polícia diz ter confiscado diverso equipamento usado no processamento de minérios roubados em minas abandonadas. O referido equipamento inclui, entre outros, botijas de gás e carrinhos de mão.
As autoridades acrescentam que estão á procura de armas de fogo, usadas pelos garimpeiros ilegais na troca de tiros com a polícia.
Acredita-se que essas armas tenham sido usadas, no último fim-de-semana, quando cinco pessoas foram mortas na confrontação entre grupos rivais de mineiros ilegais.
Foi este episódio que provocou a revolta popular, em Riverlea, obrigando que o ministro da Polícia, Bheki Cele, fosse ao local. Cele assegurou que o governo tem feito de tudo para acabar com a mineração ilegal.
No início desta semana foi anunciado que setenta e nove moçambicanos estavam entre os mil e duzentos garimpeiros ilegais detidos, entre Abril do ano passado e Março deste.
As questões de imigração e mineração ilegais têm sido uma verdadeira dor de cabeça para o governo de Cyril Ramaphosa.
O ministro dos Recursos Minerais e Energia, Gwede Matanshe, descreveu a acção dos garimpeiros ilegais de sabotagem à economia da África do Sul. (RM Pretória)
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