Moçambique defende, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, o fim dos conflitos armados, no mundo, para acabar com o problema da fome e da insegurança alimentar que está a agravar-se, em países mergulhados em guerra.
Os dados das Nações Unidas revelam que, só no primeiro semestre deste ano, 117 milhões de pessoas que vivem em zonas onde se registam conflitos armados necessitaram de apoio alimentar.
O Embaixador de Moçambique junto das Nações Unidas e representante do país, no Conselho de Segurança da ONU, Pedro Comissário, diz que a solução para esta crise global está na cooperação para a paz.
Pedro Comissário falava, em Nova Iorque, no Debate Aberto promovido pelos Estados Unidos da América, na qualidade de presidente em exercício do Conselho de Segurança da ONU, este mês, e que versou sobre o tema: Fome e Insegurança Alimentar induzida por Conflitos.
O Embaixador moçambicano recordou que África e Ásia são o rosto deste problema, e apelou a acções concretas para evitar um drama nos dois continentes.
No Debate de Alto Nível do Conselho de Segurança sobre Fome e Insegurança Alimentar induzida por Conflitos, a Coordenadora da ONU para a Prevenção e Resposta à Fome disse ser urgente respeitar a lei humanitária internacional, protegendo e garantindo o acesso seguro e desimpedido a suprimentos.
Reena Ghelani apontou a melhoria dos mecanismos de alerta precoce e a constante busca de mitigação do impacto da violência sobre os mais vulneráveis como outra estratégia para acabar com os casos de fome e insegurança alimentar, devido a conflitos. (RM)
Bem-vindo ao nosso Centro de Subscrição de Newsletters Informativos. Subscreva no formulário abaixo para receber as últimas notícias e actualizações da Rádio Moçambique.