A Polícia sul-africana diz que desmantelou, o que acredita ser, a sede dos garimpeiros ilegais que operam na zona oeste de Joanesburgo.
O comandante da Polícia na província de Gauteng diz que a mineração ilegal, em várias partes de Joanesburgo, era coordenada a partir do assentamento informal de Zamimpilo, na zona oeste da capital económica da África do Sul.
Elias Mawela confirma que a polícia metropolitana de Joanesburgo, este domingo, invadiu o quartel-general dos garimpeiros ilegais, também conhecidos por Zama Zama.
Após confrontação com os mineiros ilegais, a polícia diz ter apreendido, entre outros, diversas armas de fogo, munições, explosivos, geradores e baldes cheios de minerais não processados.
Esta suposta sede dos Zama Zama funcionava no interior de uma mina abandonada e, de acordo com a polícia, o local aparentava ser uma firma profissional.
Desde o início da perseguição de garimpeiros ilegais, há mais de uma semana, foram detidas mais de cem pessoas. A Rádio Moçambique não consegui apurar se entre os recém detidos, há ou não moçambicanos.
Sabe-se, também, que um mineiro ilegal ficou ferido na troca de tiros com as autoridades da polícia metropolitana de Joanesburgo.
A polícia garante que está a restaurar a ordem na zona de Riverlea, após a morte de cinco garimpeiros ilegais, numa troca de tiros entre grupos rivais.
No fim-de-semana estava previsto um encontro entre o Presidente Cyril Ramaphosa e os Ministros envolvidos na luta contra o garimpo ilegal, a saber Recursos Minerais e Energia e da Polícia.
Em várias zonas da África do Sul a população tem se revoltado contra a presença de Zama Zamas, a quem acusam de vários crimes.
No passado mês de Julho, uma acção imprudente dos garimpeiros ilegais, em Boksburg, provocou a morte de dezassete pessoas, incluindo doze moçambicanos. ( RM Pretória)
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