O escritor moçambicano residente em Inhambane, Alexandre Chaúque, lança próxima sexta-feira a sua quarta obra literária, intitulada Mathxinguiríbwa.
Trata-se de um romance de cento e sessenta e sete páginas que retrata a história de um jovem que nasceu na pacata região de Helene, distrito de Zavala, província de Inhambane, quando a mãe regressava da machamba.
O jovem foi baptizado Mathxinguiríbwa, por ter sido dado à luz no meio de arbustos que levam esse nome e que em muitas comunidades rurais são usados como papel higiénico.
Durante a sua infância, Mathxinguiríbwa, pertencente à tribo Chope, enfrentou um mar de dificuldades mas com a mão divina conseguiu superar, tendo-se tornado médico e grande mestre de timbila.
No seu percurso artístico, escala vários países onde demonstra as suas qualidades, o que atrai ódio de muitas pessoas da sua comunidade e não só.
O escritor Alexandre Chaúque, autor da obra Mathxinguirbwa disse que o romance, sob chancela da Associação de Escritores Moçambicanos, é uma lição de vida onde se mostra que quem hoje sofre, amanhã pode triunfar.
O primeiro livro deste escritor, intitulado “Inhambane sem Badalo” foi publicado em 2002, o segundo em 2007, Bitonga blues, é uma colecção de crónicas publicadas em jornais , o terceiro é o Ndequene, publicado em 2011 e que foi laureado no mesmo ano pelo Conselho Municipal da Cidade de Maputo.
Alexandre Chaúque, autor de quatro obras literárias, é um homem versátil, além de escritor é jornalista e músico (RM Inhambane).
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