Escassez de divisas e combustível atrasa as obras de reconstrução de 72 quilómetros da linha férrea que liga Vila-Nova-Da-fronteira no distrito de Mutarara em Tete à Nsanje no Malawi.
A empreitada que deveria terminar em finais de Novembro próximo, apresenta um nível de execução de apenas vinte por cento, contra os setenta por cento antes previstos.
A secretária-chefe do presidente e do estado Colleen Zamba que visitou as obras, explicou que alguns pagamentos do governo estão condicionados à situação financeira do país, pois o executivo está igualmente empenhado na amortização das dívidas na sua maioria, contraídas pelo antigo governo.
Contudo, Zamba assegurou que o problema está ultrapassado e o projecto retoma neste mês de Setembro.
Com esta garantia, Novembro do próximo ano seria o novo prazo de entrega das obras, segundo o consultor do projecto Christi du Plessis.
Du Plessis disse que o novo prazo foi fixado atendendo a estação chuvosa que se avizinha, que irá dificultar o progresso dos trabalhos.
O restabelecimento da ligação ferroviária entre Moçambique e o Malawi, através do ramal ferroviário Vila Nova da Fronteira em Mutarara-Tete, até Nsanje no Malawi, vai reforçar a conectividade e competitividade das infra-estrututras de transporte da SADC.
Com esta linha férrea, Malawi pretende, exportar o seu açúcar para o mercado europeu, através do Porto da Beira.
E na segunda fase, vai estabelecer a comunicação ferroviária Beira-Lilongwe, o que poderá reactivar o transporte de passageiros, paralisado há décadas. (RM Blantyre)
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