Malawi reeleito membro permanente do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, para mais um mandato de três anos.
Com 181 votos, o Malawi liderou a lista dos países africanos concorrentes para o conselho, nomeadamente a Costa do Marfim, o Gana, Burundi e a Nigéria.
Outros países que se juntam ao Malawi para o segundo mandato são a China, a Costa do Marfim, Cuba e França.
O Malawi foi eleito pela primeira vez para o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em Outubro de 2020 e iniciou o seu primeiro mandato de três anos a 1 de Janeiro de 2021.
Um comunicado da ONU refere que os novos integrantes do conselho são Albânia, Brasil, Bulgária, Burundi, República Dominicana, Gana, Indonésia, Japão, Kuwait e Holanda.
O mandato de três anos, inicia a 1 de Janeiro de 2024.
A reeleição do Malawi foi saudada, contudo, grupos de direitos humanos locais afirmam que o novo mandato deveria dar ao país, oportunidade de ser exemplar, eliminando as violações de direitos humanos, especificamente contra refugiados e requerentes de asilo, pessoas com albinismo e idosos.
O presidente da Coligação de Defensores dos Direitos Humanos, Gift Trapence, disse que o Malawi precisa de ser um modelo para o mundo, promovendo e protegendo os direitos humanos dos seus próprios cidadãos, incluindo grupos vulneráveis.
Citou a necessidade de proteger Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros, que continua a ser uma miragem no país.
Sabe-se que o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, tem a responsabilidade de defender e promover as liberdades fundamentais em todo o mundo. (RM Blantyre)
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