A Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) – em representação dos enfermeiros, técnicos de laboratório, motoristas e outros profissionais do sector da saúde, garantiu, segunda-feira, que os seus membros não retomarão a greve nos próximos 15 dias, como forma de continuar a privilegiar o diálogo com o governo para a resolução dos problemas da classe.
O período de suspensão da greve dos profissionais de saúde terminou no domingo (05 de Novembro).
Por outro lado, há duas semanas, os médicos residentes do Hospital Central de Maputo (HCM), a maior unidade sanitária de Moçambique, ameaçaram deixar de fazer horas extraordinárias por falta de pagamento.
APSUSM referira na altura que a decisão da suspensão da greve, que vinha decorrendo há mais de um mês, resultava de um apelo feito pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, para que se privilegiassem as conversações.
De acordo com o presidente da APSUSM, Anselmo Muchave, visto que ainda decorrem negociações com o governo, através do Ministério da Saúde (MISAU), não há espaço para que se retome a greve, tendo em conta as manifestações que decorrem em quase todo o país em protesto aos resultados eleitorais. (RM)
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