Uma equipa da OMS realizou uma "missão de reconhecimento de alto risco" no hospital al-Shifa, que "já não tem condições para funcionar".
A Organização Mundial da Saúde (OMS) realizou, este sábado, uma "missão de reconhecimento de alto risco" no hospital al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, revelou o director-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que considerou que a situação é "insuportável e injustificável".
Segundo o responsável, a "equipa viu um hospital que já não tem condições para funcionar: sem água, sem alimentos, sem electricidade, sem combustível, com o material médico esgotado".
"Dada esta situação deplorável e o estado de muitos doentes, incluindo bebés, os profissionais de saúde solicitaram apoio para retirar osdoentesque já não podem receber cuidados vitais no hospital", acrescentou.
Tedros Adhanom Ghebreyesus revelou ainda que a OMS está a "trabalhar com parceiros para desenvolver um plano de evacuação urgente" e pediu "que este plano seja totalmente facilitado".
"Continuamos a apelar à protecção da saúde e dos civis. A situação atual é insuportável e injustificável", considerou.
Sublinhe-se que o Exército israelita afirma que o hospital al-Shifa esconde um centro de comando do Hamas e é, portanto, um alvo militar. Suspeita ainda que o grupo islamita tenha ali escondido os reféns que raptou em Israel em 7 de Outubro.
O hospital está praticamente fora de serviço há dias devido a um corte de energia e à falta de combustível por causa do cerco israelita. (RM-NM)
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