Moçambique já tem a sua Estratégia de Transição Energética para responder às necessidades impostas pela agenda global de energias limpas, no âmbito do combate às mudanças climáticas.
A Estratégia vai ser um dos instrumentos que o país vai apresentar à COP 28, que decorre, na cidade de Dubai, Emirados Árabes Unidos, partilhando aquilo que é visão do país em relação às energias limpas.
A Estratégia de Transição Energética tem como objectivo privilegiar a utilização de fontes de energia limpa e contribuir para a redução da dependência do uso de combustíveis fósseis, reduzindo as emissões dos gases de efeito estufa.
Visa igualmente estabelecer respostas à necessidade de uma transição justa para um sistema de transição fiável, sustentável e moderno e de acesso a todos os moçambicanos.
O Ministro dos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias, fala da estratégia de Moçambique à COP-28.
A Estratégia de Transição Energética vinca as potencialidades nacionais que irão contribuir para uma transição para as energias limpas.
Em fóruns nacionais e internacionais, o executivo moçambicano sempre tem referido que Moçambique tem um grande potencial de energia hídrica, indo ao encontro das prioridades do Acordo de Paris de promoção de energia limpa.
Analistas dizem que a transição energética, porém, não se limita apenas ao encerramento gradual das usinas a carvão e ao desenvolvimento de energias limpas, mas também constitui uma mudança de paradigma de todo o sistema. Tudo isso significa uma vantagem para o clima, economia e para a sociedade.
Os analistas ouvidos pela Rádio Moçambique apontam haver desafios. Entre os desafios está como equilibrar o crescimento económico, ampliar o acesso à energia para a população excluída, ao mesmo tempo que se pretende cumprir as metas de redução das emissões de gases de efeito estufa, estabelecidas pelo Acordo de Paris.
Apontam ainda como um dos principais desafios para a geração de energia a partir de fontes renováveis o factor económico, pois investir em matrizes energéticas a partir de fontes renováveis tem um custo elevado, além de ser considerado um investimento de risco. (RM)
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