Moçambique defende uma solução centrada no reconhecimento de dois Estados para pôr fim ao conflito, na Faixa de Gaza.
Para o Governo moçambicano, Israel e Palestina devem negociar como duas nações de modo a pôr fim à guerra que já matou mais de 16 mil pessoas, desde o seu recrudescimento, a 07 de Outubro passado.
A ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, observa que Moçambique apoia todas as iniciativas de paz e minimização das consequências da guerra, no enclave palestiniano.
Esta semana, o Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, submeteu uma Carta inédita ao Conselho de Segurança, do qual Moçambique é membro não-permanente, enfatizando a perda de vidas humanas, na Faixa de Gaza, e em Israel, num espaço de tempo curto.
No documento, Guterres reforça o apelo por um cessar-fogo humanitário total entre Israel e o grupo palestiniano, invocando, pela primeira vez, desde que assumiu o cargo, o artigo 99 da Carta da ONU.
O artigo autoriza o Secretário-Geral das Nações a levar ao conhecimento dos membros do Conselho de Segurança qualquer assunto que considere ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais.
A chefe da diplomacia moçambicana diz que Moçambique está a analisar a Carta, a ser debatida, hoje, na Câmara do Conselho de Segurança, e vai tomar uma decisão sempre assente na paz. (RM)
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