Meios japoneses referem que continua por apurar o motivo pelo qual o avião da Guarda Costeira se encontrava na pista de aterragem do aeroporto.
Apolícia japonesa está a investigar as causas do acidente entre um avião da Japan Airlines e uma aeronave da Guarda Costeira, na pista do aeroporto Internacional de Janeda, em Tóquio, no Japão, na terça-feira.
Segundo reporta o Nikkei Asia, em cima da mesa está a forte possibilidade de se ter tratado de um caso de negligência.
Recorde-se que após a colisão, o Airbus A350 ficou envolvido em chamas, tendo todos os 379 passageiros a bordo, incluindo tripulantes, sido retirados em segurança. Já no avião da Guarda Costeira seguiam seis pessoas, tendo apenas sobrevivido uma, o comandante.
A Polícia Metropolitana de Tóquio afirmou, esta quarta-feira, que está a investigar a possibilidade de ter havido uma negligência profissional, que resultou em mortos e feridos. As autoridades confirmaram que se está a investigar o sucedido, mas rejeitam confirmar se estão analisar a hipótese de negligência.
Sabe-se, porém, e segundo comunicado da Japan Airlines, que o seu aparelho recebeu autorização para aterrar, De acordo com as gravações do controlo de tráfego aéreo disponíveis no LiveATC.net, o avião da JAL foi autorizado a aterrar às 17h45 locais, minutos antes da colisão.
Continua por apurar o motivo pelo qual o avião da Guarda Costeira se encontrava na pista. A primeira indicação é que ambos receberam autorização da torre de controlo, estando as comunicações dos dois aparelhos a ser investigadas.
A emissora NHK informou que as instruções da torre de controlo eram para que o aparelho se mantivesse junto à pista.
"Uma questão óbvia é saber se o avião da Guarda Costeira estava na pista e, em caso afirmativo, porquê", disse Paul Hayes, diretor de segurança aérea da empresa de consultoria britânica Ascend by Cirium, citado pela Reuters.
A investigação prossegue e uma das principais preocupações será recuperar as caixas negras com os dados de voo e as gravações de voz da cabina de pilotagem.
Segundo os peritos, a localização do acidente significa que as provas físicas, os dados do radar e os relatos das testemunhas ou as imagens das câmaras estarão disponíveis, o que facilitará a tarefa de apurar as causas do acidente.
Entretanto, o Japan Safety Transport Board (JTSB) afirma que também está a realizar o seu próprio inquérito sobre o acidente, o qual envolve a colaboração das autoridades francesas e britânicas, uma vez que o avião Airbus foi construído em França e os seus motores Rolls-Royce foram fabricados na Grã-Bretanha. (RM-NM)
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