Retoma, hoje, na quinta secção do Tribunal Judicial da província de Maputo, o julgamento de dois cidadãos moçambicanos, acusados de prática de caça furtiva, venda ilícita de recursos faunísticos e espécies proibidas.
Trata-se de Ernesto Valói, mais conhecido por Boss Navara e Paulo Zucula Júnior, cujo julgamento iniciou no passado dia 26 de Dezembro de 2023.
Os dois arguidos respondem por crimes de uso de armas proibidas, associação criminosa, branqueamento de capitais, exposição de pessoas ao perigo, uso de documentos falsos, financiamento ao terrorismo, venda e compra de armas e carros ilegais.
Os implicados respondem ainda em sede do Tribunal, por crime de caça furtiva, venda ilícita de recursos faunísticos e espécies proibidas, homicídios e outros crimes praticados na vizinha África do Sul.
As acusações por estes crimes, surgem depois de em Julho do ano passado, os dois cidadãos terem sido flagrados e detidos na posse de quatro cornos de rinoceronte, avaliados em cerca de 240 mil dólares americanos.
Investigações levadas a cabo pelo Ministério Público, constataram que ambos arguidos eram autores recorrentes da prática de crimes contra espécies faunísticas, além de contrabando de armas e viaturas, o que lhes permitia vidas de luxo, habitações majestosas, e investimentos em comércios.
Informações em poder da Rádio Moçambique, referem que no passado dia 26 de Dezembro a Juíza da 5ª secção do Tribunal Judicial da Província de Maputo ouviu em audição os arguidos Ernesto Valói ou simplesmente Boss Navara, e Paulo Zucula Júnior. Na sessão, não foi possível ouvir testemunhas e ou declarantes. (RM)
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