O Iémen pede apoio de Moçambique para sair da guerra e crise humanitária que abalam aquele país do médio oriente.
O pedido foi feito pelo ministro dos Negócios Estrangeiros daquele país do médio oriente, Ahmed Awada, que manteve um encontro bilateral com a chefe da diplomacia moçambicana, Verónica Macamo, à margem da décima nona Cimeira de Chefes de Estado e de Governo do Movimento dos Países Não linhados, que decorre na cidade de Kampala, no Uganda.
Para além dos conflitos internos, o Iémen, atravessa uma crise sem precedentes, caracterizada por ataques americanos e do Reino Unido que atingem os rebeldes Houthis do Iémen, suspeitos de atacar navios de bandeira internacional que utilizam a rota do Mar Vermelho; uma situação que já preocupa o Conselho de Segurança da ONU.
O Iémen olha para a diplomacia moçambicana como melhor saída para advogar por si, no Conselho de Segurança da ONU, onde Moçambique se encontra representado.
A informação foi revelada pela directora-adjunta das Organizações internacionais e conferências no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Ilda Cardoso.
Ilda Cardoso disse que para além, da reunião com o diplomata do Iemenita, a Chefe da Diplomacia Moçambicana, manteve encontros bilaterais com representantes de Malawi e Tanzânia.
No entanto, a 19ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo do Movimento dos Países Não Alinhados, continua a decorrer, sendo que o dia foi marcado pela intervenção do presidente do Uganda Iyoweri Museveni, que assumiu a presidência rotativa da Organização.
Moçambique vai proferir o seu discurso, este sábado, último dia do evento. (RM)
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