Gaza: Restos mortais do homem vítima de ataque de elefante foram a enterrar em Massingir

Em Gaza, foram a enterrar este sábado, os restos mortais de Luciano Valói, vítima de ataque de elefante no distrito de Massingir, ocorrido no dia dois de Fevereiro em curso, na aldeia de Mavoze, Interior do Parque Nacional do Limpopo.

A família da vítima, exige ao Governo e as autoridades do Parque Nacional do Limpopo, a criação de condições de sobrevivência, para os mais de cinquenta dependentes do malogrado, de entre os quais, menores de idade.

Na sequência, parte da população de Mavoze, reteve, este sábado, a administradora Distrital, Esmeralda Mutemba, por alguns instantes, exigindo decisão imediata, sobre o futuro dos dependentes do finado, mas depois de uma negociação, permitiram a sua saída.

“ O animal bravio pode conviver com uma pessoa? O que o governo vai fazer para esta família? O nosso irmão deixou família, nós não vamos conseguir sustentar, o governo deve saber como sustentar a família, sobretudo crianças, dando material, roupa, sabão e comida. O nosso familiar não adoeceu, foi morto por animais do governo, e se nós  matarmos os animais, a prisão é imediata” , disse um irmão do malogrado Luciano Valói.

Entretanto, a administradora de Massingir, Esmeralda Muthemba, que se viu retida por alguns instantes diz que o Governo vai avaliar a possibilidade de encontrar um meio-termo de ajudar a família do malogrado, embora a medida não seja sustentável, pois o Estado não tem capacidade de compensar pelos danos derivados do conflito homem fauna/ bravia.

Esmeralda Mutemba diz que, para estancar o conflito homem – animal, em Massingir, é preciso concluir o reassentamento das cerca de mil e quatrocentas famílias residentes no interior do Parque Nacional do Limpopo e construir-se a vedação da área até então aberta, impedindo a saída de animais para fora do perímetro de conservação. Luciano Valói deixa cinco viúvas, vinte e oito filhos e dezasseis netos. (RM