Malawi empreende esforços junto do governo moçambicano para libertar 4.390 toneladas de feijão bóer, retidas no Porto da Beira, desde Agosto do ano passado.
A mercadoria que estava em trânsito, com destino à Índia, está retida no porto da Beira, sob ordens das Alfândegas, que exigem documentos originais assim como o certificado de origem e a declaração do produtor, de acordo com as Convenções internacionais de exportação de mercadoria.
O secretário principal do Ministério das Relações Exteriores do Malawi, Bernard Sande, explica que foram apresentados às Alfândegas de Moçambique, cópias dos documentos exigidos que contêm carimbo da instituição, aquando da entrada do produto na fronteira de Zóbuè, no distrito de Moatize, em Tete.
Bernard Sande disse desconhecer as causas deste impasse, pois o exportador apresentou as cópias necessárias que certificam a originalidade do produto e questiona que em caso de dúvida, deveria se consultar às Alfândegas do posto fronteiriço de Zóbuè, donde a mercadoria entrou.
O encarregado de negócios no Alto Comissariado de Moçambique no Malawi, José Zitha, explica que o impasse surge pelo facto de, no momento da verificação documental e autenticação, ter sido constatada uma inconformidade que levou as Alfândegas de Moçambique a exigirem a apresentação de documentos originais, sobretudo o certificado de origem.
Já lá vão cinco meses, que 4.390 toneladas de feijão bóer malawiano, estão retidas no porto da Beira, com o governo de Lilongwe a pedir Maputo para a libertação da mercadoria que tem como destino a Índia. (RM Blantyre)
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