Comissão eleitoral do Malawi marca para 16 de Setembro do próximo ano, a data da realização das sétimas eleições, presidenciais, legislativas, das assembleias distritais e municipais.
Para a viabilização deste processo, o órgão eleitoral precisará de 187 milhões de dólares, para a campanha de educação cívica, recenseamento eleitoral, aquisição de material de votação entre outras necessidades.
O montante dividido em três parcelas, será retirado de três orçamentos nacionais, incluindo o do exercício financeiro de 2025-26.
O presidente da Comissão Nacional de Eleições do Malawi, Chifundo Kachale, anunciou igualmente que o recenseamento eleitoral arranca no próximo dia 16 de Setembro deste ano, doze meses antes da realização das eleições gerais.
Estima-se que venham a ser criados 6.500 centros de recenseamento eleitoral em todo o país.
De acordo com os dados do Gabinete Nacional de Estatística, prevê-se que o universo de eleitores em 2025 seja de 10,9 milhões, contra 6.8 milhões inscritos para as últimas eleições realizadas em 2019.
Para o efeito a Comissão Eleitoral do Malawi está adquirir Dispositivos de Gestão Eleitoral e equipamento de tecnologia de informação e comunicação para assegurar o registo biométrico dos eleitores.
Para o escrutínio de Setembro do próximo ano, a Comissão Eleitoral do Malawi voltará a usar a contagem manual de votos, contra a electrónica que estava a ser exigida por um grupo de partidos políticos.
Chifundo Kachale, presidente da Comissão Eleitoral do Malawi explicou que o órgão usará a forma manual de transmissão de resultados, por ter-se revelado a mais transparente e segura que não poderá levar o país para mais uma tensão pós eleitoral. (RM Blantyre)
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