Peter Mutharika através dos seus advogados, solicitou ao departamento central de combate à corrupção, a permissão de acesso às contas bancárias congeladas há cerca de dois meses, no âmbito da investigação do caso de isenção fiscal na importação de quatrocentos mil sacos de cimento da Zâmbia e Zimbabwe.
Na petição, o antigo estadista malawiano argumenta que está a passar por dificuldades, devido a falta de dinheiro, recorrendo ao apoio de amigos para assegurar a sua sobrevivência, o que é não é digno.
O departamento de combate à corrupção no Malawi esclarece que o visado só terá acesso às contas bancárias, no fim de noventa dias, período fixado por lei para a investigação.
Contudo, Reinick Matemba garantiu que Mutharika terá acesso a um valor limitado para satisfazer as suas necessidades básicas.
Entretanto, noutros desenvolvimentos sobre o Malawi, o governo anulou os exames finais do ensino secundário, devido a fraude.
Os enunciados das provas circularam nas redes sociais nas vésperas da realização dos exames.
O presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, mandou demitir, investigar e prender os membros do conselho nacional de exames, supostamente envolvidos na fraude.
Lazarus Chakwera deu uma semana à ministra da educação, Agnes Nyalonje, para investigar e entregar os mentores deste crime à justiça.
O Presidente do Malawi disse publicamente que não estava satisfeito com o desempenho da Ministra da educação e deu prazo para reverter a situação.
Na sequência da fraude, os exames do ensino secundário serão repetidos em Janeiro do próximo ano.( RM Blantyre)
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