O Presidente Sul-Africano aponta as guerras e conflitos internos, agravados pelo terrorismo e pelo extremismo violento, como os grandes obstáculos á paz, segurança e estabilidade no mundo.
Cyril Ramaphosa sublinhou que estes obstáculos ameaçam restringir os esforços de desenvolvimento e a recuperação dos efeitos da pandemia da covid-19.
Falando, em Pretória, no fecho da segunda sessão da Comissão Binacional África do Sul-Ghana, na presença do homólogo, Nana Akufo-Addo, Ramaphosa defendeu que é necessário capacitar a União Africana e os blocos econômicos regionais para a estabilização do continente:
“As situações, entre outros, no Sudão, na Somália, na Líbia e no Sahel são gravemente preocupantes, tal como as hostilidades armadas no leste da República Democrática do Congo e a insurreição extremista no norte de Moçambique.Temos de redobrar os nossos esforços para silenciar as armas em África e capacitar a União Africana e as nossas Comunidades Económicas Regionais para fazerem mais na busca da paz e da estabilidade”, disse.
Ramaphosa lembrou que dezanove países africanos, incluindo a África do Sul e o Ghana, vão a votos, este ano. Acrescentou que estas eleições são importantes para a qualidade da governação e a força da democracia no continente africano:
“Devemos, no entanto, preocupar-mo-nos com o facto de, em várias partes do continente, estarem a aumentar mudanças inconstitucionais de governo, especialmente através de golpes militares”, disse.
O estadista sul-africano disse ainda que a guerra em curso entre a Rússia e a Ucrânia, continua a ameaçar a segurança alimentar e energética em África.
Acrescentou que está extremamente preocupado com os terríveis acontecimentos na Palestina, sobretudo com o sofrimento do povo de Gaza, e lembrou que, no continente africano, ainda está por resolver a questão do Sahara Ocidental. (RM Pretória)
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