A Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e de Legalidade da Assembleia da República constatou não haver evidências de violação dos direitos humanos por parte dos membros das Forças de Defesa e Segurança, nas zonas afectadas pelo conflito, nas províncias de Cabo Delgado, Manica e Sofala.
O presidente da Comissão mandatada pelo Parlamento para averiguar a situação dos direitos humanos, António Boene, destacou que as acções perpetradas pela Junta Militar da Renamo e pelos terroristas configuram em si grave violação dos direitos humanos.
A Comissão deixa, entre outras recomendações, a necessidade de reforço da capacidade logístico-material das Forças de Defesa e Segurança para fazer face aos ataques dos terroristas com recurso a meios modernos e sofisticados.
A sessão parlamentar de debate desta matéria ficou marcada pela retirada da bancada parlamentar da Renamo, alegadamente por não concordar que a investigação fosse feita por uma comissão especializada, sendo que defendia a criação de uma comissão de inquérito.
A anteceder o debate sobre a situação dos direitos humanos nas zonas afectadas pelo terrorismo, os deputados aprovaram em definitivo e por consenso, a revisão da lei que cria o Sistafe.
O Parlamento volta a reunir-se na próxima quarta e quinta-feira, para a sessão de perguntas ao Governo. (RM)
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