Os desastres naturais que se abatem ciclicamente sobre a região centro do país estão a prejudicar o projecto de restauração do mangal ao longo da delta do Zambeze.
Lançado em 2021 com a duração de três anos, o projecto abrange os distritos de Luabo e Chinde, na Zambézia, e Marromeu, em Sofala, para aumentar a resiliência face às mudanças climáticas.
De um total de trezentos hectares previstos para serem reflorestado até ao fim deste ano, apenas oitenta e dois foram repovoados.
A informação foi partilhada esta sexta-feira pelo representante da Fundação para a Conservação da Biodiversidade, Xong Nazarali, na terceira reunião do Comité Directivo de Redução dos Desastres Naturais no Delta do Zambeze.
O director provincial do Ambiente e desenvolvimeto territorial de Sofala Diogo Borges e do serviço provincial do Ambiente da Zambézia, Hermenegildo Alide, respectivamente, realçam o impacto do projecto na protecção da biodiversidade.
O projecto de restauração do mangal ao longo da delta do Zambeze é avaliado em mais de seis pontos vinte e sete milhões de euros, num financiamento da Agência Francesa de Desenvolvimento. (RM)
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