As autoridades moçambicanas apreenderam 3.596 quilos de droga diversa em 2023 contra cerca de 2.500 quilos em 2022, disse hoje o porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suazi.
Suazi falava em conferência de imprensa, no final da sessão semanal do Conselho de Ministros, que, entre outros assuntos, analisou o Relatório sobre a Evolução do Consumo e Tráfico Ilícito de Drogas.
Em 2023, foram "incinerados vários campos de cultivo de canábis sativa", afirmou o porta-voz do Governo.
Ainda no ano passado, foram detidos 923 cidadãos moçambicanos e estrangeiros por tráfico de drogas, prosseguiu.
Filimão Suaze afirmou que 13.479 pessoas com problemas psiquiátricos e mentais causados por consumo de droga entraram nas unidades de saúde, para atendimento.
"O álcool e a canábis sativa continuam a ser a principal causa da procura de atendimento médico por uso abusivo", enfatizou Filimão Suaze.
Um total de 1.034 consumidores de drogas foram integrados nas suas famílias em 2023, um incremento de 30% em relação a 2022, e foram realizadas 1.973 visitas domiciliárias no último ano, contra 1.580 no ano anterior, um aumento de 24,79%.
O porta-voz do Conselho de Ministros, que é também vice-ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, adiantou que cerca de dois milhões de pessoas, maioritariamente adolescentes e jovens, foram abrangidas por 19.850 palestras de sensibilização e consciencialização sobre os malefícios de substâncias psicotrópicas, no ano passado. (RM)
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