O Hospital Central de Maputo continua preocupado com a falta de meios para o diagnóstico, profilaxia e tratamento da hemofilia, doença que resulta da diminuição de proteínas no organismo humano.
A hemofilia é uma doença genética e hereditária que afecta principalmente o homem, por possuir um só cromossoma X, caracterizando-se pela dificuldade de coagulação do sangue, permitindo sangramentos prolongados nas articulações e outras partes do corpo.
Segundo o médico hemato-oncologista, Virgílio Nhamtumbo, afecto ao Hospital Centra de Maputo, há necessidade de se adquirirem medicamentos como factores 8 e 9, para o tratamento das pessoas com Hemofilia e outros distúrbios hemorrágicos.
O especialista em hemato-oncologia falava esta quinta-feira, em entrevista á Rádio Moçambique, a propósito da celebração, ontem, 17 de Abril, do Dia Mundial de Hemofilia.
Virgílio Nhamtumbo sublinhou que as pessoas hemofílicas enfrentam problemas de estigmatização no meio social e, consequentemente, a falta de auto-estima.
O médico hemato-oncologista, Virgílio Nhamtumbo, alerta para a divulgação de informações que visem a sensibilização da sociedade sobre as coagulopatias, considerando que a patologia já levou pessoas que sofrem de hemofilia a frustrações e ao suicídio.
Até ao momento, cerca de sessenta pacientes adultos estão em processo de acompanhamento, no Hospital central de Maputo, para prevenir sangramentos causados pela doença. (RM)
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