Autoridades moçambicanas no Malawi, deploram a onda de desinformação protagonizada por indivíduos de má-fé, que tentam manchar o processo de recenseamento eleitoral, em curso.
Em mensagem posta a circular nas redes sociais, algumas pessoas movidas pela rivalidade política doméstica, maquinaram uma informação segundo a qual, o recenseamento eleitoral dos moçambicanos é uma manobra do governo de Lazarus Chakwera em preparação da fraude nas eleições do próximo ano.
Porque as impressoras do cartão de recenseamento eleitoral têm uma sigla MCP que significa Mobile Card Printer, ou seja máquinas para a impressão de cartão, os mal intencionados traduziram Malawi Congress Party, o que gerou uma onda de desinformação.
Esta falsidade que se espalhou por todo o país, teve a sua origem no distrito de Mangochi, chegando mesmo a apelar aos malawianos para que estivessem em alerta face ao processo de recenseamento eleitoral.
A situação despertou atenção às autoridades moçambicanas, que dirigidas pelo ministro plenipotenciário e encarregado de negócios no Alto Comissariado de Moçambique no Malawi, José Zitha, desdobram-se em trabalho de base para a clarificação do processo.
Zitha, deplorou a onda de desinformação que a considerou de má-fé, por não ser a primeira vez que Malawi é palco de um recenseamento eleitoral para estrangeiros, em particular, de moçambicanos.
Contudo, o ministro plenipotenciário e encarregado de negócios no Alto Comissariado de Moçambique no Malawi, assegurou que o processo está a decorrer com normalidade, apesar da onda de desinformação protagonizada por indivíduos mal-intencionados.
No Malawi, espera-se recensear 17 mil e oitocentos potenciais eleitores moçambicanos. (RM Blantyre)
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