No Niassa, despedimentos sem justa causam deixam à deriva perto de quatrocentos trabalhadores da empresa KEMA- vocacionada no processamento da madeira de pinho e eucalipto, na província.
A Entidade patronal alegando falência encerrou a empresa sem pré-aviso e nem indemnização dos trabalhadores, muito menos comunicar os órgão de administração de trabalho e os sindicatos, violando a Lei do Trabalho.
A situação preocupa a Secretária executiva da Organização dos Trabalhadores de Moçambique-OTM, no Niassa, Celeste Simão, que acrescenta que as quatro rondas de negociações com a entidade patronal com vista a solução pacífica do problema, resultaram em fracasso.
A dirigente sindical disse que devido a falta de entendimento, o caso foi remetido as entidades de Administração da Justiça, pela OTM-central Sindical com vista a repor a justiça laboral.
Por seu turno, a secretária de Estado na província do Niassa, Lina Portugal, disse que o governo está igualmente desconfortável com a ilegalidade registada no despedimento de trabalhadores naquela empresa, mas acrescenta que o assunto foi mediado no Centro de Arbitragem Laboral e não houve consensos.
Diligências feitas pela Rádio Moçambique com vista a ouvir a entidade patronal da empresa KEMA, resultaram em fracasso. (RM)
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