Tedros Adhanom Ghebreyesus volta a apelar à "distribuição justa" por todos os países.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) avisa que os países mais pobres não devem ser colocados em desvantagem, tendo em conta os recentes desenvolvimentos das grandes farmacêuticas no desenvolvimento de vacinas para o combate ao novo coronavírus.
Sublinhe-se que os governos de vários países perfilam-se para ter acesso a milhões de doses o mais rápido possível, por forma a imunizar as suas populações e revitalizar as economias. Porém, aqueles com menos recursos sairão prejudicados.
O director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, explicou, assim, que os mais pobres "não podem ser espezinhados na debandada" que é a corrida às vacinas, cita a BBC, e que estas devem ser distribuídas de forma equitativa.
Os Estados Unidos, Europa, Índia, Reino Unido e o Canadá são os que já reservaram o maior número de doses.
Na segunda-feira, na conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia, o director-geral daquela agência das Nações Unidas, já havia afirmado que os resultados de pelo menos três vacinas já anunciados permitem ter "esperança real de que as vacinas, em conjunto com outras medidas de saúde pública comprovadas, ajudarão a acabar com esta pandemia".
Falando num "feito científico cuja importância não pode ser subestimada", Ghebreyesus salientou que a urgência com que se lançou a investigação para as obter tem que ter urgência equivalente na sua "distribuição justa" por todos os países. (RM-NM)
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