O Congresso Nacional Africano (ANC) lidera a contagem das sétimas eleições sul-africanas.
No entanto, observadores dizem ser ainda é prematuro fazer qualquer leitura dos dados disponíveis, pois foram extraídos de um número bastante pequeno das vinte e três mil e duzentas e noventa e três Assembleias de voto.
No caso vertente, são dados de cento e trinta e três postos de votação que colocam o ANC, na eleição para deputados da Assembleia Nacional com 13 383 votos, a Aliança Democrática com 7109 e o Partido dos Combatentes de Liberdade Económica com 1947.
Para as assembleias provinciais, neste momento, o ANC soma mais votos nas províncias de Limpopo, Mpumalanga, Cabo Oriental, Free State e North West.
A Aliança Democrática tem mais votos em Gauteng, Cabo do Norte e Cabo Ocidental.
O Umkhoto We Sizwe tem maias votos em Kwazulu-Natal.
Para as eleições regionais, o ANC no Cabo Oriental, Free State, Kwazulu Natal, Limpopo, Mpumalanga e North West.
A Aliança Democrática tem mais votos nos Cabos do Norte e Ocidental.
A grande afluência de eleitores, sobretudo nos derradeiros momentos do fecho, prolongou o processo de votação e atrasou o inicio da contagem.
Para além disto, há a destacar o facto de a eleição deste ano integrar 3 boletins de voto e não dois, como foi em 2019, o que torna o processo de contagem mais complexo.
Os jornalistas, observadores e delegados de partidos políticos não arredam pé no Centro nacional de resultados, na esperança de ver o contorno do que vai ser o desfecho destas eleições, tidas como as mais renhidas da história da democracia sul-africana.
Por lei, a comissão eleitoral tem 7 dias para divulgar os resultados, mas esta madrugada deu a entender que tudo fará para anunciar o desfecho o mais depressa possível.(RM Johannesburg)
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