Pelo menos 16 civis foram mortos num ataque a uma aldeia na província de Kivu do Norte, leste da República Democrática do Congo (RDCongo), alegadamente cometido pelas Forças Democráticas Aliadas (ADF), com ligações ao grupo extremista Estado Islâmico.
Fontes da sociedade civil local, citadas pela emissora congolesa Radio Okapi, disseram que após o ataque contra a aldeia de Masau, no território de Beni, há também várias pessoas desaparecidas, por isso o número de mortos pode ainda aumentar.
O ataque provocou também uma nova vaga de deslocações para as cidades vizinhas de Mangina e Cantine, consideradas mais seguras.
As fontes da sociedade civil apelaram ao exército que reforce as suas operações contra o grupo terrorista.
As ADF são uma milícia de origem ugandesa, atualmente sediadas nas províncias de Kivu do Norte e Ituri, onde realizam ataques constantes.
Os seus objetivos não são claros, além de uma possível ligação ao Estado Islâmico, que por vezes reivindica a responsabilidade pelas suas ações.
As autoridades ugandesas também acusam o grupo de organizar ataques no seu território e, em novembro de 2021, os exércitos do Uganda e da RDCongo iniciaram uma operação militar conjunta para combater estes rebeldes.
Desde 1998, o leste da RDCongo, nação que faz fronteira com Angola, está mergulhado num conflito alimentado por grupos rebeldes e pelo exército, apesar da presença da missão da ONU no país (Monusco). (RM-NM)
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