O fundador do Umkhonto WeSizwe, Jabulani Khumalo, diz que vai representar o partido na primeira sessão do Parlamento, agendada para a próxima sexta-feira, na cidade do Cabo.
Jabulani Khumalo foi expulso do Umkhonto WeSizwe, em Abril passado, mas o nome dele não foi retirado da lista de deputados eleitos para o futuro parlamento. No total são quatro os deputados que constam da lista do Umkhonto WeSizwe, mas que já foram expulsos das fileiras do partido.
Por outro lado, Khumalo recorreu ao Tribunal Eleitoral para contestar a expulsão e reivindica ser o líder do partido.
Ora, o Umkhonto WeSizwe disse que os 58 deputados eleitos não vão tomar posse, na sexta-feira.
Em cartas endereçadas ao presidente do Tribunal Constitucional e ao secretariado do parlamento, o Umkhonto WeSizwe exige a desconvocação da primeira sessão e ameaça recorrer ao Tribunal.
O partido de Jacob Zuma diz estar na posse de evidencias de fraude e exige a recontagem de vosos das eleições do passado dia 29 de Maio.
Sucede que, esta segunda-feira, o Presidnte do Tribunal Constitucional, o Juíz Raymond Zondo, confirmou a realização da sessão inaugural para a próxima sexta-feira.
Será, pois, nesta data que vão ser eleitos o Presidente da África do Sul; o Presidente e vice-presidente do Parlamento.
Foi exatamente nesta segunda-feira que Jabulani Khumalo emitiu uma nota a dizer que vai representar o Umkhonto WeSizwe na cerimónia de sexta-feira.
No mesmo comunicado exorta os restantes 57 deputados do Umkhonto WeSizwe a ignorarem ordens de Jacob Zuma e se dirigirem para a cidade do Cabo para serem empossados.
Khumalo escreveu ainda que as tentativas do Umkhonto WeSizwe de interditar a primeira sessão do Parlamento são equivocadas e embaraçosas.
Entretanto, baseado no posicionamento do Umkhonto WeSizwe, o secretariado do parlamento mandou cancelar toda a logística, icluindo reservas de voos e de alojamento, que eram destinados aos deputados deste partido.
Numa nota emitida ainda ontem, o Parlamento disse que a medida que tomou visa evitar incorrer em despesas infrutíferas e inúteis.
O Parlamento explicou ainda que é legalmente obrigado a facilitar a realização da primeira sessão da Assembleia Nacional e do Conselho Nacional das Províncias, em data e hora determinadas pelo Presidente do Tribunal Constitucional. (RM Johannesburg)
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