O Inkata Partido da Liberdade (IFP) diz estar pronto para integrar o futuro governo de unidade nacional, proposto pelo Congresso Nacional Africano.
A informação foi avançada, esta quarta-feira, em Durban, pelo Presidente do Inkata, partido que nas eleições do passado dia 29 de Maio assegurou 17 assentos no Parlamento.
Velenkosini Hlabisa revelou que o Conselho Nacional do Partido deliberou a favor da integração do Inkata num governo de unidade nacional que junte o ANC e a Aliança Democrática:
“O Conselho Nacional do Inkata reunido para discutir os vários cenários que lhe foram apresentados decidiu o seguinte: A nível nacional o Inkata concordou em fazer parte do Governo de Unidade Nacional”, disse.
Hlabisa acrescentou que o Inkata partido da Liberdade não vai perder a sua identidade ao integrar o futuro governo de unidade nacional da África do Sul.
Lembrou que o Inkataka fez parte do primeiro governo de unidade nacional, entre 1994 e 1999, sob a liderança de Nalson Mandela, executivo esse que também integrou a Aliança Democrática.
Entre 1999 e 2004, o Inkata fez parte do governo do ANC, no âmbito da inclusão politica.
Por isso, diz Hlabisa, ao integrar o governo de unidade nacional, este ano, o Inkata estará a cumprir um mandato dos eleitores, que não atribuíram maioria a nenhum partido sul-africano.
A nível provincial, o Inkata obteve um resultado de destaque em Kwazulu-Natal ao assegurar 15 assentos, atrás do Umkhonto WeSizwe com 37.
Velenkosini Hlabisa diz que o partido ainda não decidiu com quem vai se coligar para formar governo no segundo maior círculo eleitoral da África do Sul:
“A nível provincial estamos a trabalhar para formar o governo de Kwazulu Natal. Já nos reunimos com as representações da província do ANC, Aliança Democrática e Partido Nacional da Liberdade. Estes contactos fazem parte de um trabalho em andamento sempre tendo em conta o prazo de sexta-feira “, disse.
Esta sexta-feira está agendada a realização da primeira sessão do Parlamento, na qual vão ser eleitos, primeiro, o Presidente e vice do órgão e, depois, o chefe de estado sul-africano.
Aliás ontem, O Tribunal Constitucional da África do Sul rejeitou, na noite desta quarta-feira, o pedido urgente do Partido Umkhonto WeSizwe para interditar a primeira sessão do Parlamento, agendada para sexta-feira.
O Tribunal Constitucional alegou não se da sua competência analisar o pedido do Umkhonto WeSizwe, não ser do interesse da justiça conceder acesso ao Umkhonto WeSizwe acesso directo ao Tribunal Constitucional e por falta de mérito da solicitação.
O Partido de Jacob Zuma exigia a interdição da primeira sessão do parlamento, a anulação da declaração da comissão eleitoral de que as eleições foram livres, justas e transparentes e a convocação de novas eleições. (RM Johannesburg)
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