O Parlamento sul-africano elege, esta sexta-feira, na cidade do Cabo, o chefe de estado da África do Sul.
Apesar de não estarem ainda concluídas as negociações para a formação do futuro Governo de Unidade Nacional, tudo indica que Cyril Ramaphosa vai ser confirmado para o segundo e último mandato, como presidente da África do Sul.
A eleição de Ramaphosa vai acontecer na primeira sessão do novo Parlamento, saído das eleições do passado dia 29 de Maio.
Esta sexta-feira, primeiro, devem ser empossados os 400 deputados eleitos, não se sabendo ainda se os 58 representantes do Umkhontho WeSizwe vão ou não marcar presença.
Depois de empossados, os deputados elegem o Presidente e o vice-presidente do Parlamento.
É nesta componente onde há uma série de especulações, com alguns a avançarem a possibilidade de o órgão legislativo ser dirigido por alguém que não seja do Congresso Nacional Africano.
Depois será o grande momento que é a eleição do chefe de estado sul-africano, que no caso pode ser Cyril Ramaphosa.
De acordo com a lei sul-africana, depois de eleito, o Presidente da África do Sul toma posse num prazo máximo de cinco dias.
O secretariado do parlamento já deu a conhecer que o futuro presidente da África do Sul vai ser empossado na quarta-feira da próxima semana, 19 de Junho, numa cerimónia a decorrer na cidade de Tswane, ou Pretória.
Para esta cerimonia deverão comparecer chefes de estado e de governo dos quatro cantos do mundo, com destaque para os da SADC.
O Secretariado do Parlamento explicou ainda que amanhã sábado realiza-se a primeira sessão do Conselho Nacional de Provincias. Apesar deste órgão ser composto por 90 membros, na sessão de amanha serão empossados, a título simbólico, somemente 54, sendo 6 por cada uma das nove provinciais.
Ontem á noite o ANC concedeu uma conferencia de imprensa para dizer que falou com 17 partidos políticos, sobre o Governo de Unidade Nacional.
Ainda assim, o Secretario-Geral, Fikile Mbalula, afirmou que o ANC não esta ainda em condições de avançar conclusões dessas discussões.
Assegurou que todos os partidos concordam que qualquer que seja o modelo, o futuro governo deve colocar os interesses dos sul-africanos em primeiro lugar. (RM Johannesburg)
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