O escritor angolano, José Eduardo Agualusa, está preocupado com o estado de conservação arquitectónico e ambiental da Ilha de Moçambique, a primeira capital do nosso país.
O crescente nível de ruinas e o acentuado capim e charcos, fazem parte da imagem que desagrada aquele poeta angolano que escolheu, há mais de três anos, fixar residência na terra que em 1991, a UNESCO, Organização das Nações Unidas para Ciência, Educação e Cultura, declarou Património Mundial da Humanidade.
Agualusa disse que “a Ilha Moçambique está ainda muito abandinada, pelos poderes políticos:.
Para José Eduardo Agualusa, a Ilha de Moçambique é uma cidade muito particular, é património histórico da humanidade, por alguma razão porque, segundo ele, é uma cidade muito pequena, mas carregada de história, porque o Camões não só passou dois anos na Ilha, como terá termoinado de escrever os Lusíadas. Estaria também a escrever um outro livro, o Parnásio, de que não se conhece notícia” - disse.
“Eu acho que qualquer pessoa que tenha amor pela Ilha de Moçambique, valoriza essa passagem, como valoriza outras passagens. Houve outros poeta, Tomás António Gonzaga, do Brasil, que foi deportado para aqui, por ter lutado pela independência do Brasil e aqui morreu, mas o Iko Nofly também, que é um grander poeta, talvez o maior poeta moçambicano, gostava muito da Ilha, escreveu um livro de poesia também, fotografou a Ilha, então, de facto a Ilha atraiu muitos poetas importantes, moçambicanos não só”- frisou.
Na mesma senda, José Eduardo Agualusa revelou que no segundo semestre deste ano, sai mais uma obra bibliográfica de sua autoria, cujas algumas escritas estão inspiradas com a vida ilhoa.
O escritor angolano, José Eduardo Agualusa, disse que tem um livro que irá ser publicado em Portugal, em Outubro, em Angola provavelmente em Novembro e, no Brasil também em Novembro, que ele escreveu na Ilha de Moçamboique. (RM)
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