O reeleito Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, desafia os partidos políticos com assento no Parlamento a cooperar para a garantia da estabilidade e para dar respostas aos desafios que afectam os sul-africanos, nomeadamente a pobreza, o desemprego e a desigualdade.
No discurso de aceitação da reeleição, proferido na madrugada de hoje, Ramaphosa destacou o momento histórico em que se encontra a África do Sul, onde partidos que se opuseram entre si, agora decidiram trabalhar juntos, abrindo uma nova era para o país.
Cyril Ramaphosa diz acreditar que a nova etapa que a África do Sul passa a trilhar é de esperança:
“Acredito sinceramente que esta é uma era de esperança e também uma era de inclusão. Como partidos políticos, competimos entre nós nas eleições que acabamos de realizar. Através do seu voto, o nosso povo espera que todos os partidos trabalhem juntos no âmbito da nossa Constituição para alcançar os objectivos de uma sociedade democrática baseada no não-racismo, no não-sexismo, na paz, na justiça; para garantir a estabilidade e enfrentar o triplo desafio da pobreza, do desemprego e da desigualdade, e alcançar a prosperidade para todos”, disse.
A reeleição de Cyril Ramaphosa foi viabilizada pelo ANC, Aliança Democrática e Inkata Partido da Liberdade, por sinal as formações politicas que serão a espinha dorsal do futuro governo de unidade nacional.
Ramaphosa obteve 283 votos contra 44 de Julius Malema, apoiado por partidos progressistas como o dos Combatentes da Liberdade Económica, o Congresso Pan-Africano da Azânia, o Movimento Democrático Unido, o Movimento Africano de Transformação e o Al Jama-Ah.
Na próxima quarta-feira, Cyril Ramaphosa vai ser empossado para o segundo e último mandato presidencial, numa cerimónia em que vão marcar presença vários chefes de estado, com destaque para os da região da SADC.
Depois será conhecida a composição do governo de Unidade Nacional.
O Umkhontho WeSizwe de Jacob Zuma boicotou a primeira sessão do Parlamento, mas participou nas sessões das Assembleias Provinciais. No entanto não conseguiu eleger o seu candidato para governador de Kwazulu Natal. Esta província vai ser liderada pelo candidato do Inkata.
O ANC elegeu governadores no Limpopo, Mpumalanga, Estado Livre, Cabo Oriental, North West, Cabo Norte e Gauteng, aqui por via de coligação.
A Aliança Democrática continua a liderar a província do Cabo Ocidental. ( RM Johannesburg)
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