O Parlamento aprovou, esta quinta-feira, na generalidade, as propostas do Plano Económico e Social e o respectivo Orçamento do Estado para 2021.
Os instrumentos foram aprovados com voto favorável da Bancada da Frelimo, sendo que as bancadas da Renamo e do MDM votaram contra.
O Primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, disse que a aprovação dos dois instrumentos vai permitir a operacionalização do programa quinquenal do governo.
Carlos Agostinho do Rosário destacou que, no próximo ano, o governo vai continuar a garantir equidade na distribuição do orçamento aos órgãos de Governação descentralizada para assegurar a harmonia social.
Com uma projecção de um crescimento económico de 2.1% no próximo, o executivo tenciona, também, elevar para 3.7% as suas realizações nos sectores de electricidade, gás e água.
O sector de construção projecta-se que cresça 3%, o sector de Hotéis e restaurantes 1%, transportes e comunicações 2%, sendo que a saúde e acção social 5% e agricultura, aliás, esta que é a aposta para alavancar a economia terá um crescimento de 4%.
A Bancada da Frelimo diz que votou a favor do PES e do Orçamento de 2021 por considerar que os instrumentos vão reduzir as desigualdades sociais, segundo o deputado Sábado Allam Chome.
A Renamo, na voz do deputado António Muchanga, diz que votou contra por entender que o PES e O Orçamento de 2021 não vão satisfazer as necessidades do sector de educação.
Por sua vez, o MDM que também votou contra, segundo o deputado Albano Balaunde, diz que aqueles instrumentos não vão ao encontro das necessidades da população moçambicana. (RM)
Bem-vindo ao nosso Centro de Subscrição de Newsletters Informativos. Subscreva no formulário abaixo para receber as últimas notícias e actualizações da Rádio Moçambique.