Os deputados africanos são chamados a garantir que recursos adequados sejam atribuídos ao sector de Educação a nível dos países e do continente.
O desafio foi lançado, esta quarta-feira, em Midrand, pelo Presidente do Parlamento Pan Africano no seminário que abordou a situação do sector de educação no continente.
O zimbabweano Chief Fortune Charumbira entende que como fiscalizadores dos orçamentos dos países, os deputados africanos devem influenciar para que mais recursos sejam canalizados para dotar jovens de uma educação de qualidade e de competências exigidas.
Os dados apresentados indicam que África vai necessitar, até 2030, de 40 mil milhões de dólares adicionais para financiar a educação, a fim de alcançar os objectivos de desenvolvimento Sustentável, neste sector, e dar passos significativos para cumprir as aspirações da agenda de África 20-63.
O cenário da educação em África, apresentado no seminário, não é de todo animador, havendo indicações de que 98 milhões de crianças não estão matriculados no nível primário e que o continente necessita de 17 milhões de professores adicionais para alcançar os ensinos primário e secundário universais, até 2030.
O deputado moçambicano, Aires Aly, olha para a educação como o pilar de desenvolvimento de qualquer nação e elogia a iniciativa do Parlamento Pan Africano de debater o sector.
No seminário desta quarta-feira, os deputados africanos debateram sobre: Estratégias inovadoras para construir sistemas educativos inclusivos, resilientes e sustentáveis através de tecnologia, políticas e análise de dados e sobre Promover a educação equitativa e inclusiva para o desenvolvimento sustentável em África. (RM Johannesburg)
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