China alivia o Malawi ao concordar na restruturação da dívida de 206 milhões de dólares, contratada pelo governo de Lilongwe.
A reestruturação consiste na alteração dos termos de contratação, tornado a dívida do Malawi em empréstimos concessionários com juros bonificados.
Isto significa que a taxa de juro é agora mais baixa e o período de carência foi alargado para 78 meses, facto que poderá levar a uma possível sustentabilidade da dívida do país.
Para o efeito, os dois governos assinaram um acordo suplementar reconhecendo os novos termos de amortização dos empréstimos e prazos revistos.
O ministro das finanças e assuntos económicos do Malawi, Simplex Chithyola Banda, disse que o acordo permitirá o país ultrapassar alguns constrangimentos no espaço fiscal que actualmente está reservado para o pagamento da dívida.
Banda explicou igualmente que com esta restruturação, o país vai melhorar as reservas cambiais internamente.
Em Abril deste ano, o director do FMI, departamento africano, Abebe Selassie alertou o Malawi a fazer um pouco mais para conseguir restruturar a sua dívida externa, por ser um elemento vital para a estabilidade macroeconómica.
Além da China que já respondeu positivamente, o Malawi contactou vários outros credores internacionais para a restruturação da sua dívida, incluindo a Índia, Fundo Kuwait, Fundo Saudita para o Desenvolvimento, AfreximBank e Banco de Comércio e Desenvolvimento. (RM Blantyre)
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