Cerca de 200 migrantes clandestinos foram detidos a bordo de uma piroga ao largo de Saint-Louis, no Senegal, numa rota cada vez mais usada para chegar à Europa, apesar dos naufrágios mortais, informou o exército senegalês.
Esta intercepção foi a última de uma longa série nos últimos meses. Na semana passada, a Direcção de Relações Públicas das Forças Armadas informou que mais de 250 "migrantes irregulares" de vários países africanos tinham sido interceptados, também a bordo de uma piroga.
Pelo menos 25 pessoas morreram num naufrágio na segunda-feira ao largo da capital mauritana, Nouakchott, segundo a Agência Mauritana de Informação, e, no início de Julho, cerca de 90 migrantes morreram quando o seu barco se afundou mais a sul, permanecendo por encontrar dezenas de pessoas.
A rota atlântica é particularmente perigosa devido às fortes correntes e ao facto de os migrantes viajarem em embarcações sobrecarregadas, por vezes sem condições de navegabilidade e geralmente sem água potável.
Apesar disso, é cada vez mais utilizada por jovens que procuram na Europa um futuro que os próprios países não lhes podem oferecer, devido à vigilância acrescida no Mediterrâneo.
Mais de 5.000 pessoas morreram ao tentar chegar a Espanha por mar nos primeiros cinco meses do ano, ou seja, 33 mortes por dia, segundo a organização não-governamental espanhola Caminando Fronteras. (RM-NM)
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