Malawi: Presidente Chakwera lança primeira pedra para construção de 250 mil casas

O Presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, lança a primeira pedra para a construção de 250 mil casas de habitação, destinadas a várias camadas sociais, com enfoque para jovens.

O projecto está concebido para 10 anos, e a cada 12 meses, serão erguidas 25 mil casas.

A iniciativa, está enquadrada no pilar urbanização, do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Malawi 2063.

Sem revelar os montantes a serem gastos e a proveniência dos mesmos, Chakwera limitou-se a afirmar que a empreitada estará pronta até 2030.

Fincou estar comprometido com à causa da habitação da sua população, maioritariamente jovem, pois não se pode cobrar que esta sirva melhor os interesses do Estado, sem que a mesma esteja a viver em melhores condições.

O projecto sob alçada do Ministério da Terra e das Obras Públicas e Transportes, será encabeçado pela Corporação de Habitação do Malawi, uma empresa estatal, que já está a construir dez mil casas para polícias, militares e para-militares.

Falando no acto de lançamento, o ministro da Terra do Malawi, Deus Gumba, disse que além deste projecto, estão concluídas outras 4.300 casas através de várias parcerias, para albergar igual número de famílias afectadas pelas últimas intempéries.

O lançamento do projecto de construção das 250 mil casas, acontece um mês depois de, o presidente Chakwera ter feito o mesmo para a construção da primeira Zona Económica Especial do país, para a promoção do desenvolvimento económico através da industrialização.

Localizada nos arredores da cidade de Lilongwe, a primeira Zona Económica Especial do país, ocupa uma área de 417 hectares de terra, avaliada em 200 milhões de dólares.

Neste momento, estão a ser edificadas infra-estruturas de última geração para hospedar e apoiar uma ampla gama de funções em cadeias de valor multissectoriais no fabrico, embalagem, pesquisa, inovação, logística e armazenamento.

Com a assistência do Afreximbank e das Plataformas Industriais Integradas ARISE, após a conclusão, o parque industrial terá um impacto substancial na economia do país, como a atracção de um investimento directo estrangeiro de 685 milhões de dólares nos próximos três a cinco anos.

Espera-se ainda, a criação de mais de 132.000 empregos, melhoria da base tributária e das exportações, resultando em mais divisas, e estabilização da economia. (RM)