No país, duas em cada vinte raparigas terão sido submetidas ao casamento prematuro, situação que preocupa as organizações da sociedade civil, de protecção e eliminação das uniões prematuras.
A denúncia foi feita hoje, em Maputo, por Kelvim Mabero, representante da Visão Mundial, no debate sobre Aceleração de Acções para Eliminação de Uniões Prematuras em Moçambique.
Mabero disse que durante o ano passado, foram registados mais de mil casos de uniões prematuras, na sua maioria com o conhecimento de familiares próximos.
Por seu turno, o secretário executivo da Coligação para a Eliminação das Uniões Prematuras, CECAP, Santos Simione, disse ser necessário o estabelecimento de um directório nacional para melhor articulação entre as organizações.
Dados da Organização CECAP indicam que as uniões prematuras são derivadas de diversos factores, dentre os quais, a pobreza, principalmente nas zonas rurais, dada a fraca disseminação da informação.
A CECAP é uma coligação que integra a Associação Moçambicana de Defesa da Família, a Seve the Children, Plan-internacional, Diakonia e Visão Mundial. (RM)
Bem-vindo ao nosso Centro de Subscrição de Newsletters Informativos. Subscreva no formulário abaixo para receber as últimas notícias e actualizações da Rádio Moçambique.