África do Sul reitera que precisa da parceria de Moçambique para usar o potencial do gás natural como combustível de transição para substituir combustíveis fósseis, como o carvão e o diesel.
Os sul-africanos estão cientes de que o gás natural fornece uma capacidade flexível para permitir uma rápida expansão de energias renováveis.
Ciente de que Moçambique representa um dos mercados de gás mais lucrativos de África, com mais de 100 trilhões de pés cúbicos de reservas, o Ministro sul-africano de Energia e Electricidade vê, com olhos, a parceira entre os dois países que pode ajudar a África do Sul no ambicioso projecto de transição energética.
Moçambique e África do Sul estão já a concluir as negociações para selarem um acordo no sector de energia.
Kgosientso Ramokgopa fala de ganhos mútuos que o acordo vai trazer para os dois países:
“Devo dizer que vamos assinar o documento, mas o mais importante é mudar a vida dos nossos povos: Moçambique garantir o aumento do acesso universal á energia, ou seja termos mais e mais pessoas a conseguirem obter energia e a conseguem dar suporte à indústria. Do nosso lado, o acordo vai ser usado para enfrentarmos a crise de carga; alias estamos quase perto de resolver isso, e não temos cortes nos últimos 150 dias. Queremos converter o gás natural em energia e Moçambique é fundamental nessa transição. Então precisamos uns dos outros. Somos vizinhos e o relacionamento tem sido muito cordial e queremos que esse relacionamento cresça para algo muito maior, na frente energética para vermos se somos capazes de alcançar a segurança energética na região”, disse.
Ministro sul-africano da Energia e Electricidade falando a jornalistas moçambicanos, baseados em Joanesburgo, no final do encontro que teve, esta quinta-feira, com o Ministro moçambicano nos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias. (RM Johannesburg)
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