Organizações de defesa dos direitos humanos, no Malawi, condenam o uso excessivo da força pela polícia, para fazer cumprir as medidas de contenção da covid-19, anunciadas pelo Presidente da República.
Desde que Lazarus Chakwera anunciou o recolher obrigatório, o funcionamento condicionado dos estabelecimentos comerciais, o número limite de passageiros nos transportes públicos e a obrigatoriedade do uso da máscara facial, a polícia tem usado a força contra os violadores do decreto presidencial.
Nos grandes centros urbanos, para além de detenções, àqueles que são encontrados em bares, na via pública, sem máscara e a circular dentro do período do recolher obrigatório, são submetidos à sevícias por cassetetes.
Nos últimos quatro dias, cerca de mil pessoas foram recolhidas pela polícia malawiana devido ao incumprimento do decreto presidencial e aguardam julgamento.
Face a situação, líderes dos grupos de defesa dos direitos humanos vieram a público condenar a atitude da polícia.
O presidente do Malawi Lazarus Chakwera, já reagiu ao clamor das organizações de defesa dos direitos humanos, tendo apelado à polícia para não submeter os cidadãos à torturas, mas sim fazer cumprir a lei.
Entretanto, nas últimas vinte e quatro horas, o Malawi registou 592 novos casos da covid-19 com 10 óbitos.
Cumulativamente, o país contabiliza 1.9987 casos e 518 mortes.
6.780 pessoas são dadas como recuperadas e 12.479 continuam com o vírus activo. ( RM Blantyre)
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