Moçambique defende ser urgente deter a expansão do conflito entre Israel e Palestina, na Faixa de Gaza.
O Governo moçambicano entende ser igualmente urgente continuar a apelar ao diálogo entre as partes e assegurar o respeito pelos direitos humanos e humanitário, no enclave palestiniano.
O Vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação disse, esta sexta-feira, numa sessão de Alto Nível do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação no Médio Oriente, que Moçambique reconhece, entretanto, o papel das Nações Unidas para a pacificação da região.
Manuel Gonçalves reiterou que a solução do conflito passa pela aceitação de dois Estados reconhecidos pela ONU.
O Vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação disse, ainda, que os colonatos palestinianos ocupados são ilegais, inaceitáveis e uma violação flagrante do Direito Internacional.
O Secretário-geral da ONU, António Guterres, disse na abertura da sessão, que paz na Faixa de Gaza é urgente.
Esta sexta-feira, o Primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, advertiu, no seu discurso, na Assembleia-geral da ONU, ao grupo palestiniano Hamas, que continuará a lutar até a vitória total e disse, por outro lado, que as operações no Líbano são para continuar, até ao alcance dos objectivos de Israel.
Já o Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, denunciou o que chamou de crime genocida que Israel está cometendo contra o povo palestiniano e acusou os Estados Unidos da América de permitirem o massacre de civis com o seu apoio. (RM)
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