Secretária-geral do Partido Movimento de Transformação Unida, UTM, acusada de conspiração para assassinar o presidente da República do Malawi, Lazarus Chakwera.
Patrícia Kaliati, que foi ministra do género, desenvolvimento comunitário e bem-estar social, nos primeiros 2 anos de governação de Chakwera, foi detida na passada quinta-feira na cidade de Lilongwe, e esta segunda-feira compareceu em tribunal.
Pela prática do crime, o ministério público acusa igualmente Josephy Odala e Frank Daniel, dois indivíduos que se puseram em fuga, estando neste momento em parte incerta.
São ainda escassos os elementos de que se funda a acusação.
O caso está a ser conduzido pelo magistrado principal, Rodrick Michongwe, que deverá decidir se a secretária-geral do UTM permanecerá sob custódia policial, ou poderá estar em liberdade condicional, de acordo com o pedido submetido pelos cinco advogados que a representam.
Patrícia Kaliati, é uma proeminente e influente figura política no Malawi, exerceu as funções de ministra do género, criança e desenvolvimento comunitário e ministra da informação e educação cívica no governo de Bingu Wa Mutharika.
Após a morte do presidente Bingu Wa Mutharika Patrícia Kaliati envolveu-se na tentativa de golpe constitucional, ao tentar sem sucesso impedir a Joyce Banda enquanto vice-presidente a assumir a presidência de acordo com a lei mãe.
Frustrada a intenção, Patrícia Kaliati e Saulos Chilima desertaram do partido DPP e formaram o partido UTM, onde é secretária-geral até à data.
Com a morte de Saulos Chilima, vítima de acidente aéreo, Patrícia Kaliati ordenou a retirada imediata do partido UTM da aliança com Lazarus Chakwera, por alegadamente ter sido um sinistro maquinado.
Desde então, ela tem lançado duras críticas à governação de Lazarus Chakwera. (RM Blantyre)
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