Moçambicano acusado de estupro e assassinato volta, esta sexta-feira ao Tribunal, um dia depois do funeral da vítima, uma menina de seis anos de idade.
Depois de, na primeira audiência, ter solicitado a protecção de identidade e de ter tentado, sem sucesso, impedir a cobertura directa por parte das televisões, o jovem moçambicano vai hoje tentar conseguir a liberdade sob finança.
No entanto, este objectivo parece ser de difícil alcance devido á gravidade dos crimes de que é acusado, estupro e assassinato de menor; a condição dele de imigrante ilegal e a necessidade de integridade física dele mesmo, devido á fúria popular.
A audiência da semana passada, que se seguiu a detenção do suspeito, levou centenas de pessoas ao Tribunal de Protea, no Soweto, que exigiram condenação exemplar ao moçambicano.
Destaque foi para a presença do Ministro da Polícia, Senzo Mchunu, que claramente disse se opor á liberdade sob finança do suspeito moçambicano.
Os tristes acontecimentos do passado dia 21 de Outubro reavivaram a ira de alguns sectores sul-africanos que culpam os estrangeiros de serem promotores de actos criminais que ensombram a África do Sul.
É de esperar que, esta sexta-feira, centenas de sul-africanos marquem presença no Tribunal de Protea para insistir que não se conceda a liberdade sob fiança ao moçambicano.
Esta quinta-feira, em ambiente carregado de emoção, decorreu, no Soweto, o funeral da menina de seis anos, vítima de estupro e assassinato.
As mensagens apresentadas convergiram na condenação aos crimes e nos apelos para que o suspeito tenha a pena de prisão perpetua.
O edil de Joanesburgo, Dada Morero, disse que ao assassinato da menor as autoridades vão responder colocando mais policiais nos bairros suburbanos e criando condições para a protecção de crianças.
O jovem moçambicano deve responder pelos crimes de rapto, estupro, assassinato e imigração ilegal. (RM Johannesburg)
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