Colapso de um prédio mata quatro pessoas em Dar-es-Salam

Pelo menos quatro pessoas morreram e setenta outras ficaram feridas, na manhã deste sábado, na sequência do colapso de um prédio de quarto andares, na Cidade de Dar es Salaam, na Tanzania.

O edifício, localizado no coração do movimentado e maior centro comercial do país, Kariakoo, albergava várias lojas, e presume-se que haja pessoas ainda presas entre os escombros.

Até ao final da noite de ontem, o Comissário Regional de Dar es Salaam disse que um total de setenta pessoas resgatadas com vida e internandas nas unidades sanitárias, sessenta e três tiveram alta e sete ainda continuavam em tratamento.

Albert Chalamila garantiu que as operações de resgate, envolvendo bombeiros e outras forças, estão em curso e que as causas e a avaliação da tragédia seriam dadas após a conclusão dos trabalhos em exercício.

“As equipas de resgate iniciaram as operações, fornecendo tubos de oxigénio às pessoas presas sob os escombros para as ajudar com ar fresco. A operação está a correr bem e o governo forneceu equipamento e especialistas para garantir que sejam implementadas medidas eficazes para salvar as pessoas presas no interior”, explicou, por seu turno o Comandante da Polícia da Zona Especial de Dar es Salaam, Muliro Jumanne.

Testemunhas disseram que quando os proprietários começaram a abrir as suas lojas por volta das 8h30, o edifício começou a desmoronar lentamente e mais tarde desabou completamente.

Algumas pessoas saíram a correr em pânico, enquanto outras ainda estavam lá dentro, o que só veio aumentar o caos”, explicou Kabila Juma, comerciante de Kariakoo.

“Este edifício é uma das estruturas mais antigas desta rua. Começou a ruir de manhã, fomos informados que houve uma renovação e ampliação da área subterrânea e temo que isso possa ter provocado o desabamento.”, disse uma outra testemunha.

A Rádio Moçambique contactou o Embaixador de Moçambique junto da República Unida da Tanzania, o qual disse que ainda é prematuro afirmar se há moçambicanos entre as vítimas, uma vez que os trabalhos de regaste ainda decorrem.

“A embaixada indicou um colega que está a acompanhar de perto as operações de resgate”, disse Ricardo Mtumbuída. (RM)