O ANC, Partido Comunista e a família exigem que o governo sul-africano abra um inquérito sobre o assassinato do activista anti-apartheid, Chris Hani.
A exigência seguiu-se á deportação para a Polónia, na última sexta-feira, de Janusz Walus, um notório extremista de direita, acusado de assassinar Chris Hani, em Abril de 1993, quando a África do Sul se preparava para as primeiras eleições multirraciais.
Quando foi morto na residência dele, em Boksburg, Chirs Hani era Secretário-Geral do Partido Comunista da África do Sul.
Depois de três décadas encarcerado, Janusz Walus obteve liberdade condicional, em 2022, o que gerou uma onda de revolta, incluindo da família de Hani.
Na sequência desta liberdade condicional, decida pelo Tribunal Constitucional sul-africano, Walus deixou a terra do rand na última sexta-feira e já se encontra na Polonia, onde nasceu.
O Partido Comunista, que sempre que opôs á liberdade condicional de Walus, disse que vai abordar o governo para que o acusado volte para a África do Sul, para responder ao inquérito em torno da morte de Chris Hani.
O Congresso dos Sindicados Sul-Africanos também se mostrou insatisfeito com a decisão de deportar o assassino de Chris Hani e diz que o governo não respeitou a família do falecido activista anti-apartheid.
Por seu turno, o Secretário-Geral do ANC, Fikile Mbalula, disse que Janusz Walus deve contar toda a verdade que esteve por detrás do assassinato bárbaro de Chris Hani:
“Este é, certamente, um momento de dor para a família de Chris Hani, para o ANC, para a classe de trabalhadores, para os pobres e para o Partido Comunista Sul-Africano do qual Hani era Secretário-Geral. . Apelamos à consciência de Walusz para contar toda a verdade sobre as forças que orquestraram este assassinato. Apelamos para investigação abrangente para que seja conhecido todo o escopo sobre este crime. A África do Sul não é um local para assassinos. Janus Walusz deve deixar o país já, ” disse.
Os Veteranos da Guerra de Libertação, também se juntaram aos apelos para que seja aberto um inquérito sobre o assassinato de Chris Hani.
Acrescentaram que os inquéritos sobre os assassinatos de outros activistas anti-apartheid ajudaram a processar os responsáveis e a confortar as famílias.
Os veteranos da guerra de libertação da Africa do Sul afirmam que é fundamental que seja desvendado o mentor da morte cruel de Chris Hani.( RM Johannesburg)
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