O Presidente da República, Filipe Nyusi, lamenta a morte, esta quinta-feira, no Hospital Central de Maputo, do artista plástico, Noel Langa, aos 86 anos de idade, vítima de doença.
Em mensagem divulgada na sua Página oficial do Facebook, o Presidente Filipe Nyusi diz que foi com profundo pesar e consternação que tomou conhecimento do desaparecimento físico do Mestre Noel, com mais de 50 anos de carreira.
O Chefe do Estado escreve que o grande artista Noel dedicou a sua vida às artes e cultura, tendo retratado as suas vivências, experiências e a história de Moçambique na sua tela, por via do seu pincel, com inconfundíveis cores ricas e vibrantes.
O Presidente da República diz que a morte de Noel Langa abre um vazio irreparável na nossa cultura e desafia à nova geração de artistas, para o seu o preenchimento.
E, neste momento de dor, Filipe Nyusi endereça em seu nome e do seu governo os mais sentidos pêsames à família enlutada e a toda classe artística.
Noel Langa nasceu em Mandlakazi, província de Gaza em 1938.
Da mãe, ganhou o gosto pela cerâmica. Ainda muito jovem, ao vê-la moldar uma peça, prometeu a si próprio vir a ser artista.
Achando que a terra natal não lhe prometia futuro, foi para Lourenço Marques (hoje Maputo), onde para sobreviver aprendeu vários ofícios.
Em 1960 começa a estudar Pintura Decorativa e assim começa a sua carreira de artista.
Em 2019 o escritor moçambicano Marcelo Panguana dedicou-lhe um livro, “O Mestre do Bairro Indígena”, lançado sob a chancela da Alcance Editores. A chegada da obra coincidiu com a inauguração da exposição de Noel Langa, “Longo Caminho”. (RM)
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