Quarenta e oito pessoas morreram em menos de dois meses deste ano no Malawi, vítimas de calamidades naturais.
Deste número de óbitos, quarenta e duas pessoas perderam a vida devido a descargas atmosféricas e as outras seis por outros factores climáticos.
O porta-voz do departamento de Gestão de assuntos de desastres naturais, no Malawi, mostrou preocupação com o registo de mortes, pois quando comparado com o mesmo período do ano passado há um aumento em 99%.
Chipiliro Khamula deu ainda a conhecer que mais de vinte e duas mil e setecentas famílias foram afectadas por cheias e ou inundações, precisando neste momento de ajuda em víveres.
Khamula avançou que estão em marcha nas comunidades, trabalhos de sensibilização para a observância das medidas de prevenção.
Por sua vez o governo através do ministério de Educação Cívica e Unidade Nacional, lançou uma campanha de sensibilização à população para dissipar equívocos face a onda de recusa da vacina contra a covid-19, por parte da população.
Segundo o ministério do pelouro Timoty Mtambo, esta campanha está a ser levada a cabo juntamente com os ministérios da Saúde e de Informação.
Algumas seitas religiosas e cidadãos desconhecidos, usando redes sociais, estão a desinformar, veiculando que a vacina covid-19 contém chips de rastreamento de satélite e agentes químicos que causam a impotência.
Face a esta desinformação e para repor a verdade, os três ministérios estão em marcha na estreita colaboração com as lideranças tradicionais para a educação massiva das pessoas para não se deixarem levar por falsas declarações que só prejudicarão os malawianos. ( RM)
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