PR exige dos membros do governo hoje empossados, a priorização de acções de impacto para os cidadãos

O Presidente da República exige da Primeira-ministra, Benvida Levy, e dos doze ministros, hoje empossados, a priorização de acções de impacto para os cidadãos, particularmente nos primeiros cem dias de governação.

Daniel Chapo quer que os Ministros trabalhem com humildade, inteligência e energia para a implantação de pilares fortes que permitam a devolução da esperança dos moçambicanos.

Falando após empossar os referidos governantes, o Chefe do Estado recomendou aos ministros que se distanciem, por completo, da corrupção e de outros males que lesam o Estado e os cidadãos.

“ Como tivemos a ocasião de afirmar no dia 15 de Janeiro, a corrupção é uma doença que corrói o tecido do nosso estado e do nosso povo, pelo que exortamos que estejam na linha da frente, no combate ao uso abusivo de bens públicos, funcionários fantasmas, dos concursos simulados para favorecer amigos, famílias, colegas dos cartéis que que enriquecem à custa do sofrimento do povo, entre outros males que enfermam as nossa instituições do nosso estado. Por isso, queremos que sejam governantes íntegros, dinâmicos, criativos, que pautem pela vossa meritocracia para que o vosso trabalho vá ao encontro do clamor do povo moçambicano e para rejuvenascer a nação moçambicana “, disse.

O estadista moçambicano também apontou áreas prioritárias para a nova etapa de governação, como o fortalecimento da educação e da saúde, a transformação estrutural da economia, o desenvolvimento de infra-estruturas resilientes às mudanças climáticas e a consolidação da paz e da justiça social.

Daniel Chapo lembrou que o novo Governo está a ser composto numa altura em que prevalecem desafios como as manifestações pós-eleitorais, a polarização política e mudanças climáticas, exigindo, por isso, uma governação diferente para a melhoria da qualidade de vida dos moçambicanos.

Enfatizou que a construção da independência económica de Moçambique será uma prioridade absoluta para o novo governo.
Encerrando o discurso, o Presidente da República deixou claro que o trabalho exigirá sacrifícios e compromisso inabalável dos governantes.
“Se alguém sente que não está disposto a consentir este tipo de sacrifícios, melhor ‘abandonar o barco’ do que manchar uma equipa que está disposta a fazer história a bem de todos os moçambicanos. Mas, como todos mostraram disponibilidade, então vamos trabalhar”, concluiu o Chefe de Estado, convocando união e dedicação na missão de servir a nação. (RM)